Toda a gente já passou por esta situação: não saber o nome de uma pessoa com quem convive diariamente. Na faculdade ou no trabalho é mais que comum. Podemos achar engraçado até termos que chamar essa pessoa. Eu pessoalmente nunca sei o que fazer, por momentos desejo mesmo ser uma daquelas pessoas que trata os outros por "jovem", "amigo", "zé", "camarada", "companheiro", etc. Mas não sou, por isso fico-me por um grunhido e a conversa continua.
terça-feira, 15 de abril de 2008
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Qual é o som do fundo do depósito?
Se há medo que eu tenho é de ficar sem combustível no carro. E em grande parte esse medo vem de não saber o que acontece quando ficamos sem gasolina, além do óbvio claro. Então nessas situações vou olhando para o mostrador e fico à espera... O carro fará um barulho como a mota do jogo do Hugo da RTP2, um senhora da Galp ou as letras Game Over a rodopiar no ar? Há sempre aquela esperança que dá para mais um bocadinho! E 1000 metros à frente para outro bocadinho e assim por diante. O que é certo (suponho eu, foi o que me disseram!) é que haverá um momento em que o bocadinho afinal foi só um mini-bocadinho e é disso que tenho medo.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
"Já estava a precisar!"
"Já estava a precisar!". É para mim um descanso ouvir esta frase vinda da pessoa que me vai cortar o cabelo! É que há sempre aquela indecisão: "Será que devo ir cortar já o cabelo?" A mãe diz que sim, a namorada diz que não, enfim... Por isso agradeço a todas as pessoas que já me cortaram o cabelo essa frase, essa confirmação! Dos que vão cortar nos próximos anos espero a mesma compaixão pelas minhas dúvidas! Imaginem o que seria sentar-nos e ouvirmos: "Ainda é cedo para aqui estar!"... Mas no fundo a incerteza nunca desaparece, aprendemos a viver com ela.
terça-feira, 1 de abril de 2008
Publicidade
Sendo uma área que menos limites impõe à criatividade humana, a publicidade sofre de uma das principais consequência dessa criatividade: a idiotice. Somos bombardeados todos os dias pela idiotice. E quanto mais orçamento existe para publicidade maior pode ser o nível de idiotice atingido. Depois de ver, ler ou ouvir um destes anúncios imagino sempre uma reunião em que a empresa de publicidade se reuniu com o cliente e lhe apresentou o produto final. Não haverá ninguém com coragem para se levantar e admitir que aquilo que ali está é bastante mau? E na reunião de criativos, ainda dentro da empresa, quando decidiam o plot do anúncio? Provavelmente houve alguém que se levantou mas acabou por ser despedido por falta de imaginação e bom gosto... É que não há um padrão de mau anúncio, varia, há de tudo. Desde do anúncio-testemunho (tipo Actimel) até ao anúncio-desesperado (feito na noite anterior e que tem como único objectivo dizer uma vez o nome do produto, o resto é ao calhas). E depois há sempre a fase seguinte que é adaptar o anúncio de televisão para a rádio. Diz o criativo-mor: "-Já sei! Lemos exactamente o mesmo texto mas assim monocórdico! -Epá, isso é complicado, como é que queres passar a ideia de movimento assim? - Temos de deixar o consumidor fazer algum trabalho para se imaginar com o produto, percebes? - Percebo. É um prazer trabalhar contigo!"
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