Não é objectivo deste blog publicar vídeos mas não resisti a colocar aqui este:
João G Torres
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Momento dos aplausos
Penso que toda a gente já conhece o novo programa da SIC chamado Momento da Verdade. Má televisão ou não isso agora não interessa. O meu irmão chamou-me à atenção para um facto interessantíssimo: ali diga-se o que se disser há sempre aplausos no fim, a única coisa que interessa é a verdade. Ou seja: "Traiu a sua mulher ontem?" -> Sim! -> É verdade? -> Sim! Ah!Então merece aplausos! "É viciado e consumiu droga na última semana?" -> Sim! -> É verdade? -> Sim! Ah!Então merece aplausos! "Acha que o público deste programa deve ser enfiado num cargueiro sem destino juntamente com a apresentadora?" -> Sim! -> É verdade? -> Sim! Ah!Então merece aplausos! Na verdade tenho inveja, acho que vou contratar dois indíviduos para andarem atrás de mim e me aplaudirem cada vez que digo uma verdade!
João G Torres
João G Torres
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Pseudo-direito de voto
Gostava de votar nas eleições dos EUA. A sério que gostava. Eu e um monte de gente. Não sei se repararam mas vive-se com mais intensidade as eleições naquele país longínquo do que no nosso. Eu, que gosto de discutir política, encontro mais interlocutores para o confronto Obama vs Mccain mas aqui ninguém vai votar. Portanto das duas uma: ou ganha quem nós queremos (Obama) e vamos todos ficar contentes como se a nossa equipa marcasse golo ou ganha o outro (McCain) e vamos deprimir e, os que têm poder económico para o fazer, inscrevermos-nos numa escola de hóquei no gelo porque a primeira medida da próxima VP será exterminar todo e aquele que não se saiba safar na vida com uma bela jogada. Eu pessoalmente estou safo porque quando era miúdo via aquela série em que uns patos do espaço jogavam hóquei, por isso sei umas coisas!
Voltando às eleições, o governo devia disponibilizar umas urnas fictícias onde no dia 4 de Novembro que quisesse iria colocar o seu voto. Acho que isso nos iria acalmar alma! Depois até podem utilizar o papel para fogueiras ou assim! Mas todos sabemos que não vai ser assim, e aqui nem temos um árbitro para insultar!
Voltando às eleições, o governo devia disponibilizar umas urnas fictícias onde no dia 4 de Novembro que quisesse iria colocar o seu voto. Acho que isso nos iria acalmar alma! Depois até podem utilizar o papel para fogueiras ou assim! Mas todos sabemos que não vai ser assim, e aqui nem temos um árbitro para insultar!
João G Torres
Liquidez
Estou mais descansado. Chegou-me há pouco a notícia de que mais um governoo injectou capital para aumentar a liquidez do mercado. Trata-se do Governo da Lapónia. A minha preocupação residia no facto de todas as poupanças do Pai Natal estarem no Banco deste país. É preciso haver dinheiro para as compras e para alimentar as renas.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Cada vez mais feios
O meu amigo Rik aqui há uns tempos mandou uma piada sobre o facto das cirurgias plásticas tornarem as raça humana mais feia. Tenho de confessar que teve piada e que foi das melhores que ouvi nos últimos tempos, prova disso é que vai que não vai a piada volta-me à cabeça. Então qual é a teoria dele? É simples: as cirurgias plásticas tornam pessoas feias bonitas tornando possível que se reproduzam mais do que seria normal. Qual a consequência disto? É que os genes feiosos estão lá à mesma e vão ser herdados pelo infeliz descendente. Na verdade o que se passa é que os cirurgiões plásticos andam a enganar a evolução. Como se já não bastasse a maquilhagem e as bebidas alcoólicas!
"Pai, porque que é que tu e a mãe parecem a Angelina e o Brad e eu pareço o cruzamento de um chinês anão com o Quasimodo?", "Porque Deus assim quis meu filho!" Naaaaa....!
"Pai, porque que é que tu e a mãe parecem a Angelina e o Brad e eu pareço o cruzamento de um chinês anão com o Quasimodo?", "Porque Deus assim quis meu filho!" Naaaaa....!
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Pedidos de casamento
Os pedidos de casamento sempre me intrigaram. Vêm de um tempo em que o homem é que decidia quando é que ia viver com a mulher, de um tempo em que o sonho maior de uma mulher, ou pelo menos aquele que a deixavam ter, era casar. Mas isso desapareceu. Mudaram-se os tempos. Agora, presumo eu, o casamento nasce de um acordo. O problema é que, já dizia Ovidio, autor de A Arte de Amar ( escrito entre 1 A.C e 1 D.C): "A mulher gosta de ser cortejada". Pode assim o homem cair na esparrela de pedir em casamento sem auscultação prévio, e isso não pode ser! Deviam existir i.e.'s (instruções de execução), talvez até uma folha de excel onde íamos pondo os "OK!" até passarmos 95% dos requisitos, altura em que se podia pedir a rapariga em casamento em total segurança ao mesmo tempo que estava garantido o romantismo que a situação exige! É que depois do "Não!" ficamos numa situação complicada: temos uma relação madura mas não o suficiente para casar, temos uma pessoa ao nosso lado que gosta de nós mas não o suficiente para casar e o pior de tudo: um rombo na conta à custa do anel do noivado. É que ainda por cima o anel é mostrado antes do sim!, caso contrário dava para guardar. Bonito, bonito era: "Aceitas? Então agora sim, toma lá...". Pronto, ela podia engordar ao longo dos anos de tentativas (isto nunca deve ser dito, a verdade é que o anel é que encolheu) e o dedo não caber no anel mas isso trata-se. O importante era mesmo a i.e. e o programa de excel devidamente certificado por uma empresa ou entidade, assim tínhamos para onde refilar se as coisas corressem mal!
Low Rider
Low Rider
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Sexo e a Aldeia
Agora um pouco de humor negro...
Enquanto via o filme "Sexo e a Cidade", baseado na série com o mesmo nome, tive uma ideia. É uma ideia daquelas capazes de mudar uma vida, ou melhor, cinco vidas. A minha e a das quatro velhinhas que vou escolher para protagonista da nova série portuguesa: "Sexo e a Aldeia"! (Som dos tabores!). A ideia é utilizar o mesmo esqueleto (não é bem o mesmo porque este tem menos cálico): quatro amigas, neste caso todas acima dos setenta e uma delas é narradora e escreve crónicas, neste caso no edital da paróquia.
Falta a Aldeia. Tem de ser algo em grande, New York é a cidade que nunca dorme por isso estava a pensar na Aldeia que nunca acorda,. Talvez o Malhadal que acabou mesmo por ser abandonada por toda a população seja uma boa hipótese.
Acho que tenho material para sete temporadas, pelo menos material para o guião porque não sei se as actrizes aguentam mais sete anos...
Low Rider
p.s.: Vou começar a procurar patrocínios (a série vivia da publicidade a marcas de Alta Costura). Estou a pensar em coisas como Lindor, Corega, etc...
Enquanto via o filme "Sexo e a Cidade", baseado na série com o mesmo nome, tive uma ideia. É uma ideia daquelas capazes de mudar uma vida, ou melhor, cinco vidas. A minha e a das quatro velhinhas que vou escolher para protagonista da nova série portuguesa: "Sexo e a Aldeia"! (Som dos tabores!). A ideia é utilizar o mesmo esqueleto (não é bem o mesmo porque este tem menos cálico): quatro amigas, neste caso todas acima dos setenta e uma delas é narradora e escreve crónicas, neste caso no edital da paróquia.
Falta a Aldeia. Tem de ser algo em grande, New York é a cidade que nunca dorme por isso estava a pensar na Aldeia que nunca acorda,. Talvez o Malhadal que acabou mesmo por ser abandonada por toda a população seja uma boa hipótese.
Acho que tenho material para sete temporadas, pelo menos material para o guião porque não sei se as actrizes aguentam mais sete anos...
Low Rider
p.s.: Vou começar a procurar patrocínios (a série vivia da publicidade a marcas de Alta Costura). Estou a pensar em coisas como Lindor, Corega, etc...
Governar
A ideia de governar um país sempre me fascinou. Ser governante de um país é como ser gerente de uma loja onde toda a gente trabalha e da qual toda a gente é cliente, isso levanta questão interessantes. Quando a loja é portuguesa ainda melhor! É que as mesmas pessoas que, enquanto clientes, refilam porque o chão da loja está sujo são as mesmas que, enquanto empregados da loja, varreram o lixo para baixo do tapete. Claro que depois temos sempre o empregado e cliente exemplar enquanto tenta facilitar o troco ao vendedor e atende os clientes de forma impecável. Nos países com mais sentido cívico o que se passa é que a loja é uma autêntico IKEA em que está tudo bem oleado, nos outros estamos perante a mercearia do Sr.Manel ou o café da Dona Lurdes em que roubar umas gorilas ou um ovo kinder é mais que normal.
Low Rider
Low Rider
sábado, 14 de junho de 2008
Como era antes e como foi depois?
Já reparam que em todas as telenovelas temos a ideia de que a vida das personagens era perfeitamente normal antes e depois da telenovela? É mesmo assim. Antes da história começar temos uma família perfeitamente normal, depois começa a desgraça em série: mortes, prisões, traições, entre outras situações cada vez mais originais. É que perfeitamente normal uma prisão, ou mesmo (quem não gosta disto à sexta à tarde??) uma traiçãozinha. Agora, tudo em série? Não me parece. Por fim, ficam todos felizes ou infelizes (é importante e pedagógico aquele equilíbrio entre o bem e o mal) e volta tudo a ser normal, voltamos à mesma taxa de acontecimentos invulgares.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Sexo
A maior obsessão da nossa sociedade é também o seu maior tabu: sexo! A maior prova disso é a publicidade! Não há anúncio de respeito que não tenha referência a sexo, isto revela-se um problema para as casas de strip, por exemplo, porque acabam por ter de ser mais originais. Enquanto antigamente bastava um sorriso de uma menina pouco vestida hoje isso é para avozinhas, é que com certeza a menina agora é "estrela" no anúncio de uma lixívia ou detergente (cujo principal alvo são avozinhas!). Depois de feito o anúncio eles dizem: "Então como é que vamos pôr sexo aqui?" e alguém há-de sugerir uma ideia do género: "Simples, o condutor geme nas curvas!".
Low Rider
Low Rider
terça-feira, 15 de abril de 2008
Qual é mesmo o teu nome?
Toda a gente já passou por esta situação: não saber o nome de uma pessoa com quem convive diariamente. Na faculdade ou no trabalho é mais que comum. Podemos achar engraçado até termos que chamar essa pessoa. Eu pessoalmente nunca sei o que fazer, por momentos desejo mesmo ser uma daquelas pessoas que trata os outros por "jovem", "amigo", "zé", "camarada", "companheiro", etc. Mas não sou, por isso fico-me por um grunhido e a conversa continua.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Qual é o som do fundo do depósito?
Se há medo que eu tenho é de ficar sem combustível no carro. E em grande parte esse medo vem de não saber o que acontece quando ficamos sem gasolina, além do óbvio claro. Então nessas situações vou olhando para o mostrador e fico à espera... O carro fará um barulho como a mota do jogo do Hugo da RTP2, um senhora da Galp ou as letras Game Over a rodopiar no ar? Há sempre aquela esperança que dá para mais um bocadinho! E 1000 metros à frente para outro bocadinho e assim por diante. O que é certo (suponho eu, foi o que me disseram!) é que haverá um momento em que o bocadinho afinal foi só um mini-bocadinho e é disso que tenho medo.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
"Já estava a precisar!"
"Já estava a precisar!". É para mim um descanso ouvir esta frase vinda da pessoa que me vai cortar o cabelo! É que há sempre aquela indecisão: "Será que devo ir cortar já o cabelo?" A mãe diz que sim, a namorada diz que não, enfim... Por isso agradeço a todas as pessoas que já me cortaram o cabelo essa frase, essa confirmação! Dos que vão cortar nos próximos anos espero a mesma compaixão pelas minhas dúvidas! Imaginem o que seria sentar-nos e ouvirmos: "Ainda é cedo para aqui estar!"... Mas no fundo a incerteza nunca desaparece, aprendemos a viver com ela.
terça-feira, 1 de abril de 2008
Publicidade
Sendo uma área que menos limites impõe à criatividade humana, a publicidade sofre de uma das principais consequência dessa criatividade: a idiotice. Somos bombardeados todos os dias pela idiotice. E quanto mais orçamento existe para publicidade maior pode ser o nível de idiotice atingido. Depois de ver, ler ou ouvir um destes anúncios imagino sempre uma reunião em que a empresa de publicidade se reuniu com o cliente e lhe apresentou o produto final. Não haverá ninguém com coragem para se levantar e admitir que aquilo que ali está é bastante mau? E na reunião de criativos, ainda dentro da empresa, quando decidiam o plot do anúncio? Provavelmente houve alguém que se levantou mas acabou por ser despedido por falta de imaginação e bom gosto... É que não há um padrão de mau anúncio, varia, há de tudo. Desde do anúncio-testemunho (tipo Actimel) até ao anúncio-desesperado (feito na noite anterior e que tem como único objectivo dizer uma vez o nome do produto, o resto é ao calhas). E depois há sempre a fase seguinte que é adaptar o anúncio de televisão para a rádio. Diz o criativo-mor: "-Já sei! Lemos exactamente o mesmo texto mas assim monocórdico! -Epá, isso é complicado, como é que queres passar a ideia de movimento assim? - Temos de deixar o consumidor fazer algum trabalho para se imaginar com o produto, percebes? - Percebo. É um prazer trabalhar contigo!"
quinta-feira, 27 de março de 2008
Encores
Quando era miúdo realmente pensava que os encores eram espontâneos. Quando percebi que assim não era, que estava tudo no alinhamento, tive uma grande desilusão. É por isso que quando eles vão embora não desato a gritar. Para quê? Eles voltam de certeza! E pronto, vão existir sempre algumas pessoas que nunca deixarão de acreditar que se não gritarem histericamente eles não voltam. Mas voltam! O processo de gritar já sabendo o resultado final, o regresso da banda, é igual ao processo de recolha de assinaturas para o Garcia Pereira, era escusado repetir... Se calhar isto do encore era uma profissão a considerar. "- O que é que tu fazes? - Peço encores! - Fixe! Isso tem sempre futuro! Tiraste o curso onde? - Na Univerdade de Alhandra... Queria ter tirado em Woodstock mas não consegui, fiquei-me pelo Erasmus em Huelva. Grita-se bem em Huelva."
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