quarta-feira, 25 de junho de 2008

Sexo e a Aldeia

Agora um pouco de humor negro...

Enquanto via o filme "Sexo e a Cidade", baseado na série com o mesmo nome, tive uma ideia. É uma ideia daquelas capazes de mudar uma vida, ou melhor, cinco vidas. A minha e a das quatro velhinhas que vou escolher para protagonista da nova série portuguesa: "Sexo e a Aldeia"! (Som dos tabores!). A ideia é utilizar o mesmo esqueleto (não é bem o mesmo porque este tem menos cálico): quatro amigas, neste caso todas acima dos setenta e uma delas é narradora e escreve crónicas, neste caso no edital da paróquia.

Falta a Aldeia. Tem de ser algo em grande, New York é a cidade que nunca dorme por isso estava a pensar na Aldeia que nunca acorda,. Talvez o Malhadal que acabou mesmo por ser abandonada por toda a população seja uma boa hipótese.

Acho que tenho material para sete temporadas, pelo menos material para o guião porque não sei se as actrizes aguentam mais sete anos...

Low Rider

p.s.: Vou começar a procurar patrocínios (a série vivia da publicidade a marcas de Alta Costura). Estou a pensar em coisas como Lindor, Corega, etc...

Governar

A ideia de governar um país sempre me fascinou. Ser governante de um país é como ser gerente de uma loja onde toda a gente trabalha e da qual toda a gente é cliente, isso levanta questão interessantes. Quando a loja é portuguesa ainda melhor! É que as mesmas pessoas que, enquanto clientes, refilam porque o chão da loja está sujo são as mesmas que, enquanto empregados da loja, varreram o lixo para baixo do tapete. Claro que depois temos sempre o empregado e cliente exemplar enquanto tenta facilitar o troco ao vendedor e atende os clientes de forma impecável. Nos países com mais sentido cívico o que se passa é que a loja é uma autêntico IKEA em que está tudo bem oleado, nos outros estamos perante a mercearia do Sr.Manel ou o café da Dona Lurdes em que roubar umas gorilas ou um ovo kinder é mais que normal.

Low Rider

sábado, 14 de junho de 2008

Como era antes e como foi depois?

Já reparam que em todas as telenovelas temos a ideia de que a vida das personagens era perfeitamente normal antes e depois da telenovela? É mesmo assim. Antes da história começar temos uma família perfeitamente normal, depois começa a desgraça em série: mortes, prisões, traições, entre outras situações cada vez mais originais. É que perfeitamente normal uma prisão, ou mesmo (quem não gosta disto à sexta à tarde??) uma traiçãozinha. Agora, tudo em série? Não me parece. Por fim, ficam todos felizes ou infelizes (é importante e pedagógico aquele equilíbrio entre o bem e o mal) e volta tudo a ser normal, voltamos à mesma taxa de acontecimentos invulgares.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Sexo

A maior obsessão da nossa sociedade é também o seu maior tabu: sexo! A maior prova disso é a publicidade! Não há anúncio de respeito que não tenha referência a sexo, isto revela-se um problema para as casas de strip, por exemplo, porque acabam por ter de ser mais originais. Enquanto antigamente bastava um sorriso de uma menina pouco vestida hoje isso é para avozinhas, é que com certeza a menina agora é "estrela" no anúncio de uma lixívia ou detergente (cujo principal alvo são avozinhas!). Depois de feito o anúncio eles dizem: "Então como é que vamos pôr sexo aqui?" e alguém há-de sugerir uma ideia do género: "Simples, o condutor geme nas curvas!".

Low Rider